Complexo principal de histocompatibilidade (MHC) Antígenos leucocitários humano (HLA) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: IMUNOLOGIA HUMANA DOCENTE : LUCIANA DISCENTES: JÉSSICA KEYLLY E KAYSA FERNANDES
RESPOSTA IMUNE Mecanismos da imunidade natural são responsáveis pela defesa inicial contra as infecções. A resposta imunológica adquirida se desenvolve posteriormente, sendo mediada por linfócitos e seus produtos.
RESPOSTAS IMUNES CELULARES
RESPOSTA IMUNE Inata Reconhece grupos de substâncias comuns em patógenos: LPS; resíduos manoses terminais nas glicoproteínas bacterianas; RNA dupla hélice viral; nucleotídeos não-metilados comuns no DNA bacteriano Responde a secreção de IFN do tipo I ou IL-1 e TNF-α levando a inflamação Adaptativa Reconhece epítopos individuais Peptídeos gerados pelo processamento intracelular – reconhecimento por células T e B Responde com secreção de interferon Y e outras citocinas levando à ativação celular
IMPORTÂNCIA DO SISTEMA HLA As moléculas do MHC proporcionam um sistema para apresentar peptídeos antigênicos às células T. Envolvidos na tolerância central dos linfócitos (seleção positiva). Rejeição a transplantes. Envolvidos na suscetibilidade a doenças auto-imunes Ineficácia das vacinas baseadas em peptídios
DESCOBERTA DO MHC Através do transplante em camundongos e os estudos sorológicos em humanos.
Transplante em camundongos A descoberta se deu por George Snell usando técnicas genéticas clássicas para analisar a rejeição de tumores e de outros tecidos transplantados. A chave para a análise foi o uso de raças isogênicas de camundongos de laboratório. Para isso foram necessários os estudos dos genes: os genes polimórficos são sequência de ácidos nucleicos variam com a frequência relativamente alta; os genes não polimórficos sequência normal de ácidos nucleicos. Todos os camundongos de uma linhagem isogênica são geneticamente idênticos (singênicos) em relação a todos os outros da mesma raça.
Transplante em camundongos
Assim, os enxertos de pele de um animal em si mesmo ou entre animais da mesma linhagem isogênica geralmente não são rejeitados. E enxertos de pele entre animais de diferentes linhagens isogênicas (alogênicas) são quase sempre rejeitados. A genética da rejeição de enxertos indicou que os produtos de genes do MHC são expressos co-dominantemente, isto é, os alelos em ambos os cromossomos de um par são expressos. Os genes responsáveis por fazer com que um tecido enxertado seja percebido como semelhante aos próprios tecidos ou como estranhos foram chamados de histocompatibilidade. Os genes IR que codificam alelos do MHC e que podem se ligar a tais peptídeos sejam ativadas e células T específicas para esses peptídeos sejam ativadas e auxiliam na produção de anticorpos pelas células B.
Estudos sorológicos no homem Os estudos de Jean Dausset consistiam em observações de pacientes que rejeitavam rins ou apresentavam reações de transfusões aos leucócitos, desenvolvendo anticorpos circulantes reativos contra os antígenos dos leucócitos do sangue ou do órgão do doador. Na presença dos alossoros, que combatem os aloantígenos, o receptor poderia lisar os linfócitos do doador e também lisar linfócitos de quase todos os outros indivíduos. Os aloantígenos reconhecidos por esses soros, pelo fato de serem expressos nos leucócitos humanos, ficaram conhecidos como antígenos leucocitários humanos (HLAs).
Os vários loci do HLA são estrutural e funcionalmente homólogos: Especificamente os de MHC classe I, enquanto que os HLA-DP, -DQ, -DR são chaHLA-A, -B, -C são chamados moléculas madas de moléculas do MHC classe II. As células TCD4 reconhecem antígenos estranhos ligados a moléculas do MHC da classe II e as células TCD8 reconhecem antígenos estranhos ligados a moléculas da classe I.
MOLÉCULAS HLA(HUMAN LEUKOCYTE ANTIGEN) HLA-A, B e C HLA-DR, DQ e DP 310 alelos 353 alelos expressão ubiquitária expressão restrita
PRINCIPAIS GENES MHC ENVOLVIDOS NA RESPOSTA IMUNE Cromossomo 6 humano Estrutura gênica do MHC humano Estrutura gênica do MHC de camundongo
MOLÉCULAS HLA: expressão codominante genes de classe I e II herdados de cada progenitor 6 MHC classe I e 6 MHC classe II Versões alternativas de cada gene proteínas com diferentes sequências Capacidade de apresentar quaisquer novos antígenos de patógenos e assegurar a sobrevivência da população.
MHC classe I 3 domínios externos: α1, α2 e α3 (altamente polimórficos) Uma subunidade β2- microglobulina Sitio de ligação para peptídeos de 8-10 aminoácidos
IMUNOEVASINAS INIBEM EXPRESSÃO DE MHC I
NK RESPONDEM À AUSÊNCIA DE MHC I
MHC classe ll 2 domínios alfa: α 1 e α 2 e 2 domínios beta: β1 e β2 Todos os domínios alfa e beta são externos com uma âncora citoplasmática Porção distal da molécula classe II, formada por 1 α e β1 forma o sítio de ligação do peptídeo
Transplante
RECONHECIMENTO DE MOLÉCULAS ALOGÊNICAS PELOS LT
Testes de histocompatibilidade Prova de cruzada Triagem do HLA Cultura mista de linfócitos
VACINAS Vacinas baseadas em peptídeos, embora promissoras, tem desvantagens.
REFERENCIAS KENNETH, Murphy. Imunobiologia de Janeway. 7. ed. Artmed: Porto Alegre, 2010 ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.