Inovação Tecnológica Prof. Renato S.B. Araújo Agradecimentos aos profs. Jorge de C.Alves (UA/PT) e Marcus V. Fonseca (UFRJ)

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Inovação Tecnológica Prof. Renato S.B. Araújo Agradecimentos aos profs. Jorge de C.Alves (UA/PT) e Marcus V. Fonseca (UFRJ)

Tecnologia ► ► Do grego ► ► Techne (= Arte)+Logos (= Saber)

Transferência de Tecnologia

Criação da Inovação Atores Empresas inovadoras Universidades, centros de P&D Centros tecnológicos Organizações de P&D por contrato Parques de C&T Incubadoras de empresas Instituições financeiras (capital semente e de risco) Consultores (estratégia, mercado, finanças, gestão, organização …

Negócio da TT Atores Empresas inovadoras Corretores tecnológicos Consultores em Pesquisa em Inovação Consultores jurídicos Instituições financeiras …

Difusão da inovação Atores Empresas Centros tecnológicos Centros de design Centros de difusão de informação Organizações de P&D por contrato Consultores técnicos Produtores de equipamentos Imprensa científica, técnica e profissional Feiras, congressos, exposições …

A tecnologia nas empresas É fator de competitividade Surge nos: ► ► equipamentos ► ► processos de fabricação ► ► produtos ► ► serviços

Porque é que a maioria das empresas ignora I&D (Inovação e Desenvolvimento)? É possível viver sem ela; É fator sofisticado de competitividade; Resultados aparecem a médio e longo Prazo; e As empresas têm estratégias predominantemente defensivas.

A preocupação da maioria das empresas ► ► não é com a tecnologia, mas com a funcionalidade

Uma tipologia das tecnologias de base: as clássicas, perfeitamente conhecidas e dominadas pelas empresas do setor de Atividade; chave: recentes e menos bem conhecidas. O seu domínio é essencial, pois condicionam a maior parte dos progressos previsíveis; e Emergentes: cuja irrupção próxima no sector parece provável, e que parece virem a jogar papel decisivo.

Outra tipologia Tecnologias nucleares = as que são essenciais para o negócio da empresas Tecnologias de diferenciação = as que distinguem a empresa das suas concorrentes

Definição de tecnologia … é um conjunto complexo de conhecimento, recursos e saber-fazer, organizado para a produção de bens e serviços Apenas conhecimento = disciplina científica Apenas recursos = equipamento “morto”. Nas mãos de operadores ignorantes, as máquinas são inúteis. Apenas saber-fazer = competência potencial

Inovação tecnológica Uma nova combinação de necessidades do utilizador e dos recursos tecnológicos necessários para lhe dar resposta - Normalmente, uma tecnologia apela a várias disciplinas científicas: ► ► Laser = óptica, eletrônica, mecânica dos fluidos, termodinâmica ► ► Nano tecnologias = mecânica, óptica, eletrônica, vácuo

A tecnologia não faz sentido se não visar um resultado … e mesmo um resultado garantido. Uma tecnologia não existe até ser validada e permitir uma produção em condições fáceis, reprodutíveis, definidas com precisão … … numa palavra, uma tecnologia resolve um problema

Apropriar-se de uma tecnologia é apropriar-se das suas componentes: - conhecimentos, meios, saber-fazer …e por essa via tornar-se capaz de a utilizar mas também de a fazer evoluir, de a aperfeiçoar, de lhe encontrar novas aplicações

A apropriação não é exclusividade A exclusividade é cara, e o custo nem sempre é justificado. É mais sensato aceitar que a exclusividade se perderá com o tempo, e tentar maximizar os seus proveitos enquanto dura.

Acesso à tecnologia I - compras de catálogo para matérias primas e componentes banalizados. É a via mais econômica de acesso, mas não proporciona nenhum domínio da tecnologia, nem nenhuma exclusividade

Acesso à tecnologia II - compra por especificação própria Bom processo para começar a dominar uma tecnologia, conhecer os seus limites, através da absorção dos conhecimentos de fornecedores de materiais,componentes e equipamentos. O grau de apropriação é pequeno, mas há alguma exclusividade..

Acesso à tecnologia III - Compra de equipamentos Se bem feita, a compra implica: 1) dossiê justificativo 2) negociação e compra 3) recepção 4) colocação em funcionamento. Todas estas fases há oportunidades de apropriação. Não proporciona exclusividade. Custos por vezes elevados; risco de imobilizar recursos financeiros, por longo tempo, em tecnologia geriátrica

Acesso à tecnologia IV – Sub- contração Permite arrancar atividade sem suportar todos os custos. O sub-contratado aprende, e pode aumentar progressivamente a sofisticação das prestações. Muito utilizada pela indústria japonesa na sua fase de lançamento do pós-guerra. Em alguns casos o cliente fornece os equipamentos (para além dos dossiês de fabricação)

Acesso à tecnologia V – Vigília tecnológica ativa Permite apenas acesso a tecnologias existentes. Sem exclusividade, salvo se a tecnologia vigiada for sujeita a muito segredo. Processo rápido, barato, pouco aceite nas sociedades ocidentais. A usar em sectores onde a empresa não é líder, e onde não procura exclusividade.

Acesso à tecnologia VI - contratação de especialistas É o único processo para aceder a – 1) métodos de trabalho; – 2) impressões subjetivas; – 3) recordações; – 4) erros e falhas; – 5) redes pessoais. Mas cuidado com a contratação de especialistas da concorrência (questões legais, retaliações, etc.)

Acesso à tecnologia VII - Formação Para acesso a tecnologias muito divulgadas na empresa, ou de natureza horizontal. Boa ferramenta de difusão de tecnologia entre colaboradores da empresa. Inútil esperar obter segredos em seminários de formação. Pouco aplicável a tecnologias muito recentes.

Acesso à tecnologia VIII – Engenharia Reversa Nome sofisticado para a cópia; meio pouco oneroso, e rápido, de acesso. Não faculta acesso a rupturas tecnológicas; por vezes é difícil obter e desmontar produtos da concorrência. Por vezes o processo é mais importante que o produto, e a cópia do produto não ajuda (caso Mac Donald’s). Bem adaptado quando os processos estão estabilizados, e a diferenciação se faz pelos produtos.

Acesso à tecnologia IX - Transferência de tecnologia, licenciamento Processo simples e direto de acesso à tecnologia, em alternativa ao desenvolvimento interno; pode aplicar-se a uma operação, a um processo produtivo, à fabricação de um produto, etc. A licença pode ser exclusiva ou não-exclusiva, e aplicar-se a uma região, a um período de tempo, ou a um setor de aplicação. O comprador corre poucos riscos; pode ficar dependente, mas também pode assimilar a tecnologia e fazer desenvolvimentos próprios. O vendedor difunde rapidamente a sua tecnologia, diminui o risco de cópias ilegais.

Acesso à tecnologia X – Intra- empresariado Um membro do “staff” da empresa cria e gere uma “PME interna”, de maneira relativamente autônoma, a fim de desenvolver uma dada tecnologia. A apropriação e a exclusividade são completas

Acesso à tecnologia XI - Redes de empresas Grupo informal de empresas que se complementam tecnicamente (ou comercialmente) Em regra não há participações financeiras cruzadas. A apropriação e a exclusividade permanecem na empresa que fez o desenvolvimento tecnológico.

Acesso à tecnologia XII – Joint ventures, GIEs, associações Iniciativas conjuntas, riscos e todas as responsabilidades partilhadas, complementaridade de capacidades. Por vezes revela-se estrutura pouco flexível. A apropriação é partilhada, a exclusividade é limitada pelos interesses dos outros parceiros. GIEs – Group Innovation Enterprises

Acesso à tecnologia XIII - Buy outs e participações em capital Possível apenas em certas circunstâncias (nem sempre há empresas “à venda”). Quando a participação é minoritária, apresenta a melhor relação “ganho tecnológico / investimento”. É na verdade um meio de vigília ativa. Evitar a armadilha de participar no capital e nada fazer para aproveitar.

Acesso à tecnologia XIV - Alianças estratégicas e I&D cooperativo Trata-se de partilhar recursos de I&D com outra empresas e organizações. Normalmente respeita a atividades pré- competitivas. Custos, competências, resultados partilhados. Tempos curtos de desenvolvimento.

Acesso à tecnologia XV -Colaboração com universidades Bom para desenvolvimentos estratégicos, de médio e longo prazo, correspondendo a avanços radicais. A exclusividade é fraca (mesmo que haja clausulas contratuais de salvaguarda) e a apropriação imperfeita

Acesso à tecnologia XVI - Pesquisa por contrato As OIC estão bem colocadas para ajudar outras empresas no desenvolvimento tecnológico. Mas não se tem revelado uma abordagem popular pois: 1) pode ser caro; 2) há normalmente grande discrepância tecnológica entre OIC e cliente; 3) as garantias de exclusividade são insuficientes. OIC – Organização Intensiva em Conhecimento.

Acesso à tecnologia XVII - I&D interno A relevância desta abordagem está relacionada ao setor industrial (por ex., pouco relevante para o têxtil, a construção), e com o tamanho da empresa (mais relevante para GEs, PMEs fazem sobretudo desenvolvimento) É a melhor solução no que respeita à apropriação e à exclusividade.

Nem sempre as empresas investem nas tecnologias apropriadas A tendência é de atribuir recursos elevados às tecnologias de base que já dominam bem, e pequenos recursos às tecnologias chave da competitividade futura, e às tecnologias emergentes

As empresas utilizam apenas uma parte dos seus recursos tecnológicos Porque – Não têm deles uma boa percepção – Não os valorizam convenientemente Não conhecem o seu potencial tecnológico

Auditorias tecnológicas permitem revelar o potencial tecnológico das empresas Devem abordar 1) o conhecimento (como obtê-lo, o que existe, como protegê-lo) 2) os equipamentos 3) o saber-fazer (as pessoas e as estruturas)

A auditoria é uma ferramenta estratégica auditoria tecnológica é irrelevante se não for incluída num extenso processo de avaliação e mudança estratégicas, que deve cobrir: 1) A auditoria (descrição estática) 2) A evolução previsível (descrição dinâmica) 3) O plano (sugestões de ação)

O plano de ação tecnológica 4 etapas – 1) estabelecer o plano que visa determinar as etapas tecnológicas a ultrapassar (Planificação tecnológica) – 2) propor cenários de passagem do estado atual ao futuro (e avaliá-los de acordo com parâmetros estratégicos - exclusividade, apropriação, controle – e com parâmetros tácticos - custo, oportunidade, risco, prazos) – 3) por em marcha ações globais comuns a todas as tecnologias (por ex., diminuir obstáculos à difusão interna, gerir os investigadores e os peritos) – 4) integrar a gestão das tecnologias na estratégia da empresa

Fim